Nova York - O governo do Timor-Leste informou que precisa de mais recursos para combater o problema da violência doméstica no país. Após a onda de violência política que afetou a nação de língua portuguesa, no sudeste da Ásia, em 2006, o Timor-Leste ainda registra focos de violência doméstica e entre jovens, segundo a Rádio ONU.
Em entrevista, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, lembrou que o Parlamento aprovou a lei de violência de gênero, mas, segundo ele, a falta de pessoal na polícia ainda é um desafio para solucionar a questão.
"A violência doméstica é um crime, mas a lei não chega. Nós estamos a falar da polícia. Se pudéssemos, deveríamos recrutar agora 1,2 mil policiais este ano. Mas não há dinheiro suficiente para tal. É um problema que deve ser visto mais abrangentemente. Para obtermos resultado em alguma coisa, temos que ter depois os elementos", afirmou.
De acordo com a Polícia das Nações Unidas no Timor-Leste, Unpol, a violência doméstica no país não tem só mulheres como alvos: muitos membros da família, independentemente de idade, também se agridem.
A Unpol também afirma que um outro problema são focos de violência entre jovens que fazem artes marciais.
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