sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ana Gomes "a declaracao de Alkatiri nao tem qualquer fundamento"

Dili - A evolucao politica em Timor Leste nos ultimos meses estava na sua maxima estabilidade, reconhece a ONU. O Parlamento Nacional vetou mas depois recuou na sua decisao de deixar o Presidente da Republica deslocar para o exterior por alegada libertacao do Maternus Bere. A Maioria Parlamentar na Oposicao (MPO)+ KOTA apresentaram mocao de censura contra o Governo da Alianca Maioria Parlamentar (AMP) utilizando como pano do fundo "a libertacao do Maternus Bere, suspeito de crime, 1999 e vitimas do massacre na Igreja de Suai" como ilegais, viola a constituicao da republica. Na mocao de censura, argumentava-se que a libertacao foi ilegal porque a decisao politica constitui uma interferencia na justica. Esta atitude viola a constituicao e a oposicao nao tolera que a justica esta a ser constantemente influenciada, politicamente, disse um dos dirigentes da MPO. O presidente do Tribunal Recursos tambem nao resistiu a opiniao publica e alegadamente pronunciou-se. Algo que nunca fez quanto a libertacao ilegal do ex-ministro interior da Fretilin que nunca cumpriu os sete anos e meio prisao declarada. Essa e bem pior que "um suspeito" que em termos legais e "innocente".

O Governo de Xanana Gusmao explica a sua posicao utilizando o slogan "o que e interesse nacional?"fez cair sem rastos a mocao de censura apresentada pelo ex-militante do Partido Democratico Aniceto Guterres contra a boa vontade do proprio Mari Alkatiri que em parte pediu um atestado medico para Maternus Bere como fizeram ao vice-presidente da Fretilin para fazer tratamentos medicos em Malesia (forma de fugir a justica). Infelizmente, nao surgiu qualquer mocao de censura ainda contra a libertacao do lider da Fretilin que alegadamente armou milicias em Liquica, Ermera e Maliana. Nada disso foi descrito na mocao de censura quando se fala de: interferencia na justica, a violacao da constituicao ou brincar com a sensibilidade das vitimas. Em termos de raciocinio o documento nao foi bem delineado assim como a estrutura das ideias (ulun tun, ain sae). O Presidente do Parlamento Nacional considera a mocao da censura da oposicao nao contribui de forma alguma para a "estabilidade politica". O Presidente da Republica numa entrevista a televisao local disse que "nem tudo o e que legal, defende o interesse nacional".

O referendum de 1999 foi organizada pela ONU sob um clima de grande intimidacao, dificuldades logisiticas, inseguranca mas os resutlados foram verdadeiros, disse o porta-voz da UNAMET no dia 30 de Agosto de 2009 em Dili. Alkatiri nessa altura estava em Mocambique mas disse que o resultado do "referendum foi negociado" para nao humilhar demasiado Indonesia. La esta, "quem nao dentro de um processo nao tem direito a pronunciar-se". Por isso, Ana Gomes, um dos testemunhos desse processo negou redondamente que a declaracao de Mari Alkatiri "nao tem qualquer fundamento".

O Tribunal Independente ou Tribunal Internacional para jugar crimes perpetrados entre 1974 -1999 - 2006 - 2008? A posicao do estado foi "nao". E compreensivel esta resposta porque "ninguem quer declarar a sua propria sentenca" antes de um tribunal a fazer. Todos aqueles que estao no poder agora, alguns deles iniciaram o processo negro e agora estao a viver a ultima parte do processo. A proposta de criar um TI em Timor Leste so poderia vir a ser implementado daqui a uma ou duas decadas sem a presenca deles!

Por Feto Global: ver noticias em resumo

Sem comentários:

Enviar um comentário

counter for blogger
FETO-ALOLA FETO-ONU REDE-FETO FETO-EDUCA SAI-FETO FETO-JOVEM FETO-TIMOR FETO-LINKS